Mais eficaz do que qualquer outra forma de expansão da mente é ele, o ato de viajar. Há quem prefira drogas, a literatura ou a televisão, apenas para citar alguns, mas todos estes falham no quesito abrangência de sentidos. Tóxicos alienam a mente. A literatura, apesar de muito importante para a aquisição de criatividade e conhecimento, peca por muitas vezes não situar o leitor em uma realidade que deveria ser vivida e desmistificada por ele, sendo, portanto, mais lúdica do que propriamente construtiva e emancipatória. A televisão e outros veículos de mídia, por sua vez, são vieses pelos quais um mundo fantasioso, idealizado por uma minoria, é inoculado nas classes inferiores, travestindo um papel prepóstero ao que realmente deveria servir, que é a informação, e não a sacramentação das diferenças entre seres que gozam de estruturas físicas e psicológicas semelhantes e que, por esses motivos, deveriam ser pesados na mesma balança pelas superestruturas de uma sociedade. O viajar consciente, contrário a todos os supracitados, eleva a visão, a audição, o olfato, o paladar e, caso o viajante não seja um completo misantropo, também a interação entre culturas diferentes, esta última imprescindível à socialização. O melhor de tudo é que gera uma rotina de mapeamento de diferentes realidades, derrubando por terra aquela noção “paulista” de que o mundo é apenas “São Paulo”, como se todos os outros Estados e municípios fossem parecidos ou inferiores ao magnânimo centro econômico-cerebral do Brasil.
Companheiras de viagem |
Represa de Atibainha |
Cunha |
SP171 |
Igreja do Rosário, construída em 1793 para os escravos |
Alusão ao Caminho do Ouro |
Marco da Estrada Real a 1320m de altitude, na Serra do Mar, com a Cachoeira do Mato Limpo ao fundo |
Cachoeira do Mato Limpo |
À direita, uma queda menor |
Cachoeira do Paraibuna |
Cachoeira do Paraibuna: mais imagens |
Núcleo Cunha-Indaiá |
Cachoeira do Barracão |
Rio Paraibuna |
Igreja de Nossa Senhora da Conceição |
Interior da Igreja Matriz |
Zona rural de Cunha |
Cachoeira do Desterro |
Caliandras |
Cachoeira do Pimenta |
Cachoeira do Pimenta: primeiras quedas |
Adeus, Cunha |
Paraty |
Centro Histórico |
Calçamento pé-de-moleque |
Igreja de Santa Rita |
Baía de Paraty |
Igreja de Nossa Senhora das Dores, construída em 1800 |
Forte Defensor Perpétuo |
Adeus, Paraty |
Seremos História? |
Deixei-te porque, para controlar-te, necessário era que te abandonastes. Na hipocrisia de tudo, o nada me surgiu, tão translúcido quanto a certeza da morte. Ei-lo, meus mais torpes devaneios, escritos na sufocância da evidente depressão, pois fizeste-me tão perdido e só que desbravar o mundo tornou-se minha única passagem para fora de seu abraço. Escutar-te-ei não mais, infrutífera pusilanimidade. Aviltarei a letargia e, em meio ao negro de que meus olhos se inundam quando me privas da luz, evocarei mapas mentais tão minuciosos que te fariam pensar ser, na verdade, uma projeção de uma dimensão onde nada dominas. Onde não tens sentido algum. Onde viver seja a única possível verdade.
Mais fotos aqui.
E abaixo, um lamento bandoleiro para as cidades de Cunha e Paraty.
Mais fotos aqui.
E abaixo, um lamento bandoleiro para as cidades de Cunha e Paraty.
Belas recordações.
ResponderExcluirBeijos!!!
Obrigado pelo suporte.
ExcluirBeijos.
Marcos, continuo vindo fazer minha leitura aqui.Como já disse anteriormente, são aulas excelentes que você nos proporciona.Abraço!
ResponderExcluirQuando lemos, temos noções. Quando vemos, aprendemos.
ExcluirObrigado pelo suporte.
Abraço.
Belas fotos e relatos. Também adoro viajar,é uma forma de ser livre.
ResponderExcluirMesmo sendo a liberdade uma utopia, acredito que viajar é uma forma de ser/estar menos preso.
ExcluirObrigado pelo suporte.
Abraço.